-
Arquitetos: Albert Tidy Arquitectos
- Ano: 2012
-
Fotógrafo:Pablo Casals-Aguirre, Albert Tidy,
-
Fabricantes: Hunter Douglas, Ahosa, Copromet, Dynal, Flexit, GLASSTECH, Lp Building Products, Proindar, Valdilum, Vidrios Lirquen, Volcan
Descrição enviada pela equipe de projeto. Em 2007, um incêndio devastou o Edifício Emilio Pugín da Faculdade de Ciências da Universidade Austral, em Valdivia.
Junto ao maior e mais importante edifício do Campus Isla Teja, anos de investigação, trabalhos em desenvolvimento e coleções irrecuperáveis foram perdidos, deixando como testemunha do desastre a estrutura de concreto erguida em 1972.
A Universidade lançou em 2009 um concurso nacional para recuperar o edifício mantendo a estrutura original, visando diminuir custos e a pegada de carbono ligada à demolição e reconstrução.
A proposta vencedora deixa a estrutura exposta, aproveitando o generoso pé direito de 4,5 m e abre-se ao Jardim Botânico, antes ignorado, potencializando a transparência alcançada por meio do incidente. A vedação em vidro duplo de alta eficiência energética envolve o edifício e permite, com suas aberturas, ventilação cruzada no verão e acumular calor no inverno.
O programa consiste basicamente de salas distribuídas no perímetro do edifício, onde aproveitam a vista e luz natural e laboratórios, mais introvertidos, no centro das plantas. Por esta estratégia, o interior é concebido como uma série de volumes que colonizam o espaço e liberam o teto para os sistemas de redes e instalações típicos deste uso.
Uma vez que o prédio se localiza abaixo do nível da rua, o acesso foi definido através de um mezanino que reúne os espaços abertos à comunidade acadêmica e estudantil, conectado por pontes programáticas e de circulação.
O pavimento abaixo da cota da rua é trabalhado como um embasamento, diferenciado do restante da estrutura por sua expressão sólida em perspectiva, efeito atingido com o emprego de gelosias de concreto pré-fabricado.
Mediante a perfuração de um vazio central, conectou-se todos os níveis através de uma escada helicoidal escultórica de placas de aço de 8 mm de espessura.
A antiga torre de serviços lateral mantém sua função, concentrando sanitários e circulações, mas sua fachada recebeu um revestimento de aço perfurado que atribui uma expressão monolítica que contrasta com o vidro.
La antigua torre lateral de servicio, mantiene su función original concentrando baños y circulaciones, pero su fachada es unificada mediante una camisa de acero plegado perforado, que le otorga una expresión monolítica que contrasta con el trabajo del muro cortina.